Em entrevista Pitty fala de sua admiração por Pernambuco




Em entrevista ao Portal NE10, Pitty admite o amor que tem pela cidade, desde quando vinha de Salvador, em caravana, para o Abril Pro Rock dá década de 1990, fala do novo álbum e a perseverança de manter o Recife na rota de sua agenda de shows. 

No palco - além  das faixas do disco homônimo, lançado em 2014 - os clássicos Anacrônico, Equalize e Me Adora integram o repertório. Pela terceira vez neste ano, ela volta a cidade dessa vez com show da turnê SETEVIDAS, que aconteceu nesta sexta (15), no Baile Perfumado.

Confira a entrevista:

Você já participou de importantes eventos culturais em Pernambuco (Carnaval, PE Festival, Abril Pro Rock, FIG). Qual apresentação foi mais marcante? Como é sua relação com os fãs pernambucanos?

PITTY - A relação é maravilhosa, é sempre um encontro intenso com a galera daí. Foram tantas apresentações marcantes que fica difícil pinçar uma só; desde tocar no Marco Zero lotado com a Nação até os festivais, que é uma onda incrível. E tocar na periferia nos palcos descentralizados no Carnaval é muito especial e emocionante.

Este é o terceiro show que você faz no Estado somente neste ano. Os dois primeiros foram em locais abertos ao público, reunindo multidões. Agora, fará em local fechado e pago. Para você, quais as principais diferenças desses dois tipos de shows? Qual você prefere fazer?

PITTY - As duas coisas são legais por motivos diferentes. Nos shows abertos você acaba reunindo uma diversidade de gente muito grande, é jovem, é velho, é fã e também gente que nem é tão chegado assim mas fica curioso pra ver. E nos shows fechados é um contato mais intimista com nosso público mesmo, um olho no olho com aquela galera que conhece a fundo sua obra. E isso dá a oportunidade de tocar mais músicas, lados B, passear mais pela discografia como um todo.

Dilema de muitos artistas, como é conciliar no repertório as canções de um novo trabalho com sucessos de carreira?

PITTY - Pra mim tem sido tranquilo. Fiz alguns testes de repertório desde o começo da turnê, e chegamos num formato que tem funcionado super bem. Toco bastante coisa do disco novo, acho importante ir pro futuro e não ficar preso só à formula fácil dos hits;  mas também cabe praticamente todas as músicas conhecidas dos discos anteriores. E eu adapto o set list para cada situação, se é festival, se é show aberto, ou só nosso.

Como era o seu contato com o Recife antes de ser famosa, já que você carrega as raízes nordestinas?

PITTY - Fui aí a primeira vez justamente como público do APR, nos anos 90. Saiu uma caravana de Salvador com uma galera, muitos tinham banda, outros selos e zines, e fomos todos curtir o festival e divulgar a nossa cena também. Foi massa, e peguei amor pela cidade desde lá. Hoje tenho vários amigos, e às vezes vou pra aí só pra curtir mesmo, passar um carnaval ou coisa assim.

Você acha mais fácil fazer rock no Nordeste hoje em dia ou no início de sua carreira? Por quê?

PITTY - Eu não sei se tenho como comparar isso de forma justa porque hoje minha situação é diferente, é mais viável pra mim tocar aí agora. Mas o que eu sei é que, comparativamente em relação ao resto do país, tocar no Norte e Nordeste é mais complicado. Eu aqui corto um dobrado e insisto muito com a minha produtora pra gente conseguir fazer show aí, pra não deixar de passar com a turnê por essas regiões. Tem a questão da distância, dos custos e da logística; pros produtores locais aí também não é fácil viabilizar e eu tenho consciência dessa parceria e agradeço muito quando nos chamam pra tocar no NE.


Fonte: NE10
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