PITTY NA REVISTA BILLBOARD DE ABRIL



A assessora de imprensa apresenta a cantora, logo à chegada: “Esta é a Pitty”. Não precisava, é claro. A baiana, que apareceu em 2003 para todo o país cantando um rock que dizia “seja você/ mesmo que seja bizarro”, dispensa apresentações. Mas a própria Pitty lembra: algumas pessoas até achavam que a conheciam, mas foram apressadas no julgamento. Em 2009, em outra música, “Me Adora”, ela falou sobre isso: “Você que nem me ouve até o fim/ Injustamente julga por prazer”.

Aos 33 anos, Priscila Novaes Leone avisa que, ao criar, vai fundo em seus demônios pessoais. E não está nem aí para um suposto papel de modelo de comportamento para a juventude. “Eu sempre falei que não era exemplo pra ninguém”, rasga.

“No dia em que eu fizer isso eu não vou mais ser uma artista, vou ser uma encomenda. Procuro o tempo inteiro dizer para as pessoas que elas têm que ter autonomia na hora de pensar e decidir.”
Seu novo DVD A Trupe Delirante No Circo Voador não tem palhaçadinha nem demagogia. O show, gravado em dezembro de 2010 numa das casas de shows mais identificadas com o rock no Rio de Janeiro, chega às lojas em maio. No repertório, além de músicas dos seus terceiro e primeiro álbuns de estúdio (Chiaroscuro/2009 e Admirável Chip Novo/2003) – o segundo foi ignorado –, uma música inédita (“Comum De Dois”) e duas versões: uma para “Senhor Das Moscas”, da banda baiana Cascadura, com participação do vocalista Fábio e outra para “Se Você Pensa”, de Roberto e Erasmo Carlos.

A Trupe Delirante, título de seu novo DVD, soa como algo relacionado ao circo ou ao teatro?

Tem a coisa do circo, do artista mambembe. Eu acho que preciso sempre de algum tipo de fantasia para me inspirar para fazer uma obra. Eu não conseguiria simplesmente fazer um DVD, um “Pitty Ao Vivo. Quando veio a história de ser no Circo [Voador], rolou uma onda na minha cabeça. Nós não somos uma trupe circense, mas a gente também tem essa coisa de ir de cidade em cidade, montar o nosso espetáculo. Em condições diversas e adversas, às vezes. Tem dia em que o palco é lindo e maravilhoso e tem dia que é salve-se quem puder. O projeto de um DVD envolve muito mais gente além da banda. Um monte de câmeras, diretor, a galera que vai fazer a luz, o som. Não era só mais eu e os meninos: é uma trupe.

O Circo Voador foi uma escolha sua?

Foi. Nós gravamos um DVD [DesConcerto Ao Vivo/2007] aqui em Sampa. A gente nem ia fazer um agora, mas ficamos com vontade de registrar esse show. Só que eu também não queria fazer uma onda grande, sacou? Queria fazer um negócio mais intimista. Aí o Circo me pareceu uma opção bacana, porque não tínhamos feito nada no Rio. Eu tenho um apego pelo Rio, foi onde a banda começou a tocar. E também pelo que é o Circo Voador, pela história toda que tem. O nosso histórico de shows no Circo é sempre brutal. Eu me lembro de cada um deles. E cada um foi mais catártico que o outro. Eu gosto daquele palco. Tem alguma coisa ali, cara…

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA EDIÇÃO 18 DA BILLBOARD BRASIL!
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